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Nas salas cheias de alunos africanos recebia sorrisos largos enquanto contava histórias imaginárias que se passavam em mundos tão diferentes como o deserto e o mar aberto.
Em salas cheias de alunos africanos relembrei o que é a curiosidade e o interesse. E também que todos os miúdos jovens escrevem poemas, protestam contra a autoridade e sentem um interesse galopante pelas histórias românticas.
Foi bom falar com gente nova que não olha enfastiada para nós como se dissesse: "dá-me tudo, porque eu tenho direito a tudo". Em África ainda se entende o valor da aprendizagem.
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